Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 38(4): 274-279, jul.-ago. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601070

ABSTRACT

O câncer cervical é a segunda causa mais comum de câncer entre as mulheres no mundo, apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado e tratado precocemente, o que pode reduzir a taxa de mortalidade entre as acometidas. Como não há consenso entre as medidas terapêuticas nas lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau (HSIL), buscamos discutir a conduta frente às mulheres adultas que apresentam HSIL e o seguimento após o procedimento adotado. Foi realizada pesquisa eletrônica no Medline (através do PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Acadêmico e Lilacs. Os consensos identificados foram avaliados segundo sua validade e recomendações. Em relação ao acompanhamento após o tratamento, o Europeu acompanha por citologia de 6/6 meses; o Australiano, citologia e colposcopia de 6/6 meses; o Americano preconiza a realização da captura híbrida em seis a 12 meses ou citologia em seis meses. Já o Projeto Diretrizes do Brasil recomenda que reavaliações clínicas e colpocitológicas devam ser realizadas a cada três ou quatro meses nos primeiros dois anos de seguimento. Estudos comparando o método "Ver e Tratar" com os três passos (histologia, colposcopia, biópsia) concluíram que este último é indicado em mulheres LSIL/ASCUS antes de se submeterem à exérese da zona de transformação (EZT), enquanto que o "Ver e Tratar" é indicado em mulheres com HSIL comprovada na citologia e sugestiva na colposcopia, pois apresenta como vantagens, o baixo custo e a resolução imediata. Todos os consensos são unânimes ao afirmar que frente à HSIL comprovada, retira-se a lesão por meio de ablação ou conização ou EZT.


Cervical cancer is the second most common cancer among women worldwide, despite having great potential for prevention and cure when early diagnosed and treated, which can reduce the mortality rate among the affected. Since there is no consensus among the therapeutic measures in high grade cervical squamous intraepithelial lesions (HGSIL), we discuss its approach when dealing with adult women who have HGSIL and the follow-up after the adopted procedure. We performed electronic searches of MEDLINE (through PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Scholar and Lilacs. The guidelines identified were evaluated according to their validity and recommendations. In relation to after-care, the European use cytology every 6 months, the Australians, cytology and colposcopy every 6 months, the Americans advocate the realization of hybrid capture in six to 12 months or cytology every 6 months. The Brazilian Guidelines Project, on its turn, recommends that clinical reassessments and Pap smear should be performed every three or four months during the first two years of follow-up. Studies comparing the method "See and Treat" with the three steps one (histology, colposcopy, biopsy) concluded that the latter is indicated for women ASCUS/LSIL before undergoing the excision of the transformation zone (ETZ), while the "View and Treat" is indicated in women with proven HGSIL in cytology and suggestive in colposcopy, because it presents advantages such as low cost and immediate solution. All the guidelines are unanimous in stating that when facing proven HGSIL, excision of the injury through ablation or conization or ETZ is indicated.


Subject(s)
Female , Humans , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Neoplasm Grading
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL